sábado, 21 de maio de 2011

As mazelas dos terminais

Das 13 unidades de integração no Grande Recife, maioria está em péssimo estado, o que prejudica quase 500 mil usuários

Publicado em 21/05/2011, às 20h30

Roberta Soares

Superlotados, sujos e desorganizados. Essas três palavras definem bem alguns dos principais terminais de ônibus do Sistema Estrutural Integrado (SEI), modelo de transporte com integração atemporal que deu fama a Pernambuco e garante o deslocamento diário de 800 mil passageiros. Construídos do meio para o fim dos anos 80, quando o SEI foi criado, alguns dos terminais integrados (TIs) foram projetados para uma demanda de passageiros ultrapassada há muito tempo. Hoje, são quase 500 mil pessoas circulando pelos 13 TIs do SEI espalhados pela Região Metropolitana do Recife. Com exceção de dois deles, Pelópidas Silveira, em Paulista, e José Faustino dos Santos, no Cabo de Santo Agostinho, recém-construídos, o restante está apertado e sem estrutura para acomodar a quantidade de passageiros que recebe, comprometendo a eficiência da operação do sistema.

O pior deles, atualmente, é o Terminal Integrado da Macaxeira, localizado entre a Avenida Norte e a BR-101 e a principal ligação entre o Norte e o Sul do Grande Recife. Como a maioria dos TIs, sofre com a falta de espaço físico para crescer. Isso porque, no passado, foi instalado num local amplo para a época, mas que hoje tornou-se pequeno. Opera com 12 linhas, 60 mil pessoas passam por ele todos os dias e já deveria ter, pelo menos, duas novas linhas em funcionamento. Mas não há espaço para elas. Há ligações, inclusive, em que os passageiros esperam pelo ônibus expostos ao sol e à chuva.

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